Quando eu paro,
sobre meu porte
recolho toda a minha animalidade,
deslumbro teu brilho
e a observo, como um apaixonado.
A sua pose tão distante,
aquela palidez tão saudável
e o olhar profundo que me lança,
faz com que de ato
me sinta um homem
de fato, amado.
Não fosse vento,
não fosse orvalho,
grama e jasmim se quer;
fosse apenas o prazer
noturno de te ter,
prazer em te ver
e cantar pra você...
Não há estrela que entenda,
nem tempo que perdure,
é uma relação de amo:
reciprocidade da voz ao brilho.
Do meu tempo
não se há mais
o grito jovem e bradulento
- Eu me faço vento!
Você vai embora,
eu abaixo meus pêlos,
recolho minhas garras
e retorno assim... de-leito!
É o sono de um velho Lobo,
sobre meu porte
recolho toda a minha animalidade,
deslumbro teu brilho
e a observo, como um apaixonado.
A sua pose tão distante,
aquela palidez tão saudável
e o olhar profundo que me lança,
faz com que de ato
me sinta um homem
de fato, amado.
Não fosse vento,
não fosse orvalho,
grama e jasmim se quer;
fosse apenas o prazer
noturno de te ter,
prazer em te ver
e cantar pra você...
Não há estrela que entenda,
nem tempo que perdure,
é uma relação de amo:
reciprocidade da voz ao brilho.
Do meu tempo
não se há mais
o grito jovem e bradulento
- Eu me faço vento!
Você vai embora,
eu abaixo meus pêlos,
recolho minhas garras
e retorno assim... de-leito!
É o sono de um velho Lobo,
4 comentários:
ai ai...
senti...
Eu me faço vento!
E invento de querer te comentar
AMO
e
isso
é
tudo.
Me arrepiei Lu! :)
FAUSTO?
aHEUhaeUHaeUHaeUHAeUAHUAEhUAEHa
amooo²
saudade da sua pessoa física.. rs!
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